Sobre a Ceraçá

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O maior sonho dos agricultores do Oeste catarinense, na década de 1970, era que a energia elétrica chegasse em suas casas. A Ceraçá nasceu de gente que ousou sonhar junto e, através da cooperação, transformou sua realidade.

 

31 de agosto de 1974

No Salão Paroquial de Maravilha, Santa Catarina, 127 pessoas, a maioria agricultores, se reuniram em assembleia para fundar a Cooperativa de Eletrificação Rural Vale do Araçá LTDA - Ceraçá. A cooperativa foi criada com a missão de levar luz elétrica para as propriedades rurais do Vale do Araçá.

Os técnicos da Comissão de Energia Elétrica, Aldo Belarmino da Silva, Frederico da Silva Neto e Angelo Medeiros Filho conduziram a reunião, indicados por Vinício Tortatto, da Secretaria dos Negócios do Oeste.

A criação da cooperativa foi aprovada por unanimidade e um capital de cinco mil cruzeiros foi subscrito. A data marcou ainda a eleição dos primeiros conselhos de administração e fiscal da cooperativa recém-criada pelos 127 primeiros sócios.

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Presidente: Osmar João Magnatti
Vice-presidente: Aldir Meneghetti
Secretário: Adolfo Luiz Buss
Conselheiros: Rubem A. Schwerz, José Samuel Thiesen e Olívio Orlandi
Suplentes: João Eichelberger, Flary Farneda e Romano Grando
Conselho fiscal: Arnoldo Reinoldo Ruwer, Evaldo Hermes e Olívio Baczinski

Suplentes: José Almiro Mahle, Edinor J. Orth e Silvino Wilibaldi Ludke.


Uma geração de valores


Fizeram parte da Assembleia de Fundação os agricultores dos seguintes municípios:

» Maravilha

Lisio Liberali, Olívio Baczinski, José Fiorentini, José Flávio Simon, Luiz Victorino Chiesa, Antônio Marangol Vital, Miguel Bienghardt, Leopoldo Sommer, Anacleto Manfrin, Albino Martins, Adelino Stanga, Arnaldo Camilo Dessoy, Santo Burato, Antônio Vanzella, Damásio Alfredo Ely, Lauro Hern, Romano Grando, João dos Santos, Alcides Mauer, Ivo José Rambo, Olivio Orlandi, Ronaldo Krombauer, Florêncio Beduschi, Pedro Dalavechia, Adolfo Samoa, Teodolono Frandaloso, Osmar João Magnatti

» Saudades

Armindo José Schuh, João Alberto Dona, Rubin Gustavo Mohr, Kuniberto Arnaldo Mohr, João Mai, Alberto Lassing, José Armando Hubner, Affonso Eichwald, Francisco Alfredo Both, Orlando Mathias Mallmann, Urbano Inácio Wildner, Ernesto Lenhen, Arnaldo José Schuh, Olibio Both, Alípio Mai, Aloisius Eichelberger, Sérgio Afonso Müller, Adelmo José Hübner, Ilimar Mohr, Osvien Kerckhoff, Albino Germano Walter, José Almiro Mahle, Arlindo Hickmann, Ernesto Schwendler, Roque Luiz Mossmann, Silvério Kuhn, Norberto Hübner, Abelino Jank, Arnoldo Reinoldo Ruwer, Sevaldo José Mai, Edgar Niederle, Guilherme Jank, Edvino Schneider, Affonso Frederico Frey, Otilio Both, Aloísio Wilwert, Wilibaldo Affonso Simon, Silvino Lubenow, Osmundo Kunzler, João Irineu Braun, Walter Lehnen, Werno Evaldo Sulzbach, João Arlindo Immig, José Camilo Braun, Osvaldo Niederle, Nicolau Riffel, Theolino Baumgratz, Alfonso Lauxem, Rudi Francisco Heisler, Augusto Wagner, Arlindo Albino Zwirtes, Edwino Wildner, Arno Balensiefer, Aloísio Albano Dupond, Werno Köhn, Ivo Stülp, Lauro Affonso Kunrath, Elio Müller, Eduardo Vicente Schuh, Agostinho Hackenhaar, Blasius Edgar Schwendler, Arno Aloísio Hillebrand, Ervino Pedro Schuh, Rubem Affonso Schwerz, José Samuel Thiesen, Osvaldo Leopoldo Biesdorf, Osvaldo Preuss, Jorge Léo Hansen, Serafin Kroth, Walter Ripplinger, Edio Schmidt.

» Pinhalzinho

Paulo Antônio Eckert, Pedro Ottmar Bourscheidt, Jesué Decezaro, Antônio Motter, Pedro Girardi, José Aloísio Kroth, Hermínio Felimberti, Flary Farneda, João Trichez, João Eichelberger, Avelino Zabot, Edinor Jacob Orth, Evaldo Hermes, Tranquilo Farneda, Ilário Ignácio Massing, Adir Meneghetti.

» Cunha Porã

Silvino Willi Ludke, Norberto Alberto Müller, Bernardo Ernesto Müller, Osvino Simon, Alfredo Colisselli, Rodolpho Sochtig, Valentin Jahnel, Arnaldo Jahnel, Valentin Altreider, Reinaldo Germano Koch, Gosvino Becker, Egidio Oto Dietrich, Adolfo Luiz Buss.

História da Ceraçá

1975


Na “ordem do dia” da segunda assembleia da Ceraçá estava a eleição de um novo presidente, em virtude do pedido de exoneração do titular. O até então conselheiro Rubben Affonso Schwerz foi eleito presidente da cooperativa. Empossado, o presidente declarou que, sem a colaboração de todos na tarefa de administrar, seu trabalho seria infrutífero”. Schwerz também decidiu pela constratação imediata de uma gerente administrativo para dar sequência aos negócios da cooperativa. José Samuel Thiesen foi o escolhido. Schwerz permaneceu no cargo até 1988.

Agosto de 1975
Em assembleia, os associados decidiram pela transferência da sede da Cooperativa de Cunha Porã para Saudades.

06 de dezembro de 1975
Os associados, reunidos em assembleia, aprovaram a criação da seção consumo, que deu origem às redes de lojas da cooperativa em diversos municípios.

1977

07 de março de 1977
Os 231 associados presentes na assembleia, dos 2043 existentes na época, aprovaram a destinação das sobras da cooperativa para atender os cooperados que ainda não haviam sido beneficiados com a energia elétrica.

1978

Os associados decidem que as sobras da Ceraçá fossem destinadas à compra de materiais para implantação de novas redes de distribuição de energia elétrica e reforma das existentes.

1979


Além da melhoria das redes elétricas existentes e na troca dos postes de madeira por de concreto, os associados decidiram que as sobras da cooperativa também deveriam ser aplicadas na compra de terrenos nas sedes dos municípios. Os pontos de vendas e a prestação de serviços deveriam justificar o investimento.

1980


Após decisão em assembleia, a Ceraçá passou a prestar serviços também para não associados, principalmente na comercialização de materiais elétricos e eletrodomésticos, obedecendo os limites estipulados pela lei cooperativista. A prestação de serviço a terceiros deve ser contabilizada separadamente para efeitos de tributação.

1984

29 de março de 1984
Na sua 23a assembleia os associados aprovaram, por unanimidade, a compra do patrimônio remanescente da Cooperativa de Eletrificação Rural São Miguel do Oeste.

1986

Março de 1986
Aprovada a venda do lote urbano e benfeitorias da  da Cooperativa de Eletrificação Rural São Miguel do Oeste. O valor arrecadado foi aplicado na construção de prédio de filiais e na ampliação do prédio da matriz da cooperativa.

1988

29 de abril de 1988
Duas chapas concorreram à eleição do Conselho de Administração. A maioria dos 1436 associados presentes votaram para eleger Reni José Ongaratto como presidente.

06 de dezembro de 1988
Estudos indicavam a transferência total ou parcial das redes de distribuição de energia elétrica da Ceraçá para a Celesc. A partir da doação de parte do patrimônio da Ceraçá ao Estado, a estatal se tornaria a responsável pela distribuição de energia elétrica aos associados da cooperativa. Os 1159 associados presentes decidiram pela continuação da atividade do setor de energia com a cooperativa e o não repasse das redes.

1991

23 de março de 1991
Novamente, duas chapas são apresentadas para a eleição do Conselho de Administração. Dos 1866 associados presentes na Assembleia Geral Ordinária, 1086 elegem José Samuel Thiesen presidente da Ceraçá.

1993

31 de março de 1993
Ceraçá adere ao Programa de Autogestão Cooperativista.

13 de agosto de 1993
Associados aprovam as alterações parciais do Estatuto Social.
Inaugurada a Fábrica de Pré-Moldados em Pinhalzinho, para produção de postes de concreto. 

1994

30 de março de 1994
Aprovada instituição do Seguro Mútuo e aprovada a construção da AERC – Associação Esportiva, Recreativa e Cultural Ceraçá.

1997

21 de março de 1997
Em assembleia, o Conselho de Administração tornou público o desejo em relação à geração de energia própria. Os associados receberam a ideia com entusiasmo e aprovaram que a cooperativa dispensasse recursos com estudos e projetos neste sentido.

1998

05 de junho de 1998
Aprovada a alteração parcial do Estatuto quanto à denominação social da cooperativa. Suprimindo a expressão “limitada”, a cooperativa passou a denominação de Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Vale do Araçá, permanecendo a sigla Ceraçá.

1999

31 de março de 1999
A AERC – Associação Esportiva, Recreativa e Cultural Ceraçá passou a fazer parte do patrimônio da cooperativa.
José Samuel Thiesen é reeleito para o terceiro mandato. “A diretoria não mede esforços para direcionar a cooperativa no caminho da honestidade, qualidade, respeito e segurança”, declarou na época.

2000

2000
A Ceraçá completa 25 anos com uma rede de alta e baixa tensão de 1900 quilômetros, alcançando mais de sete mil consumidores, a maioria estabelecidos em propriedades rurais, em vários municípios do Oeste catarinense.

31 de março de 2000
Associados sugerem a criação de um Fundo de Geração de Energia. Várias manifestações diziam que seria um orgulho para os associados que a cooperativa pudesse, um dia, gerar a própria energia.

2005

2005
Ceraçá completa 30 anos.

2007

Novembro de 2007
Com o leque de atividades ampliado, ocorre a cisão da Ceraçá em duas cooperativas: de energia elétrica e de infraestrutura. Com isso, dobrou o número do quadro social. O ato foi aprovado em assembleia.

19 de outubro de 2007
O sonho da Ceraçá de gerar a própria energia torna-se realidade com a inauguração da PCH Flor do Sertão, construída pela Mauê SA – Geradora e Fornecedora de Insumos. Localizada na linha Fuzil, na divisa dos municípios de Flor do Sertão e Descanso, a pequena central hidrelétrica utiliza o potencial hídrico do Rio das Antas e possui capacidade para gerar 16,5 MW – potência capaz de abastecer 40 mil residências. A Mauê é fruto da união de oito cooperativas catarinenses em torno do projeto de geração de energia.

18 de dezembro de 2007
Devido à decisão da Aneel de que uma distribuidora de energia elétrica não pode realizar outras atividades, em 2007 a Ceraçá foi desmembrada em duas cooperativas: Ceraçá – Cooperativa de Infraestrutura e Desenvolvimento Vale do Araçá e Ceraçá – Cooperativa Distribuidora de Energia Vale do Araçá. A maior parte dos associados de uma passaram a fazer parte da outra também. A ação foi aprovada por unanimidade pelos associados reunidos em assembleia.

2013

2013
A Ceraçá participa da execução da parte civil da construção da pequena central hidrelétrica – PCH São Jorge, a segunda construída pela Mauê SA – Geradora e Fornecedora de Insumos.

17 de maio de 2013
Inaugurada a nova sede administrativa da Ceraçá em Saudades. O ato contou com a presença de diversas lideranças, entre elas, o presidente da OCB (Organização das Cooperativas do Brasil) Márcio Lopes Freitas. 

Ceraçá, unidos pelo trabalho, respeito e vontade de vencer.

Presidentes

1974 / 1975

Osmar João Magnatti

04 de julho de 1975 a 26 de julho de 1975


Presidente de transição
Aldir Meneghetti

1975 / 1988


Ruben Affonso Schwerz

30 de março de 1988 a 29 de abril de 1988


Presidente de transição
Arno Affonso Schwendler

11 de agosto de 1988 a 21 de agosto de 1988


Presidente de transição
Ivo Willibaldo Maldaner

1988 / 1991


Reni José Ongaratto

1991 até o momento


José Samuel Thiesen

Atual Conselho de Administração


Diretoria:
Mandato: 31/03/2015 a 31/03/2019

Presidente
José Samuel Thiesen

Vice-presidente
Nadir Basso

Secretário
Antonio Jose Maldaner

Conselheiros Administrativos
Flavio Francisco Specht
Vilmar Jair Lassig
Valdecir Gheno

Conselheiros Suplentes
Ivo Meneghetti
Pedro Nelson Hubner
Irineu Baron

Conselho Fiscal
Mandato:31/03/2015 a 31/03/2016

Efetivos
Calisto Schabarum
Celso Giaretta
Nelson Eichler

Suplentes
Pedro Lamb
Lauri Luiz Uberti
Lauro Both

Carta do presidente

 

A Ceraçá nasceu em 1974, fruto do anseio de agricultores em ter a energia elétrica em suas propriedades rurais. Foi uma época em que o lampião era o companheiro das noites escuras. Havia na ocasião um projeto de eletrificação rural por parte do Governo estadual, que utilizou-se das cooperativas para acessar recursos externos. Com isso, na década de 1970, várias cooperativas de eletrificação rural foram criadas. Devido À postura ética desde o seu início, a Ceraçá foi a única a sobreviver no grande Oeste catarinense. As demais quebraram por ingerências políticas e má gestão.

Sempre mantivemos na Ceraçá uma gestão correta e buscamos as oportunidades de mercado para crescermos. Com isso, a cooperativa, ao longo dos tempo, foi ampliando suas atividades. Já nos primeiros anos de operação, em 1978, percebíamos que os postes de madeira estavam apodrecendo. Aos poucos, a rede construída pela Erusc a qual assumimos a administração, foi tendo os postes de madeira substituídos por outros de concreto.

Também tivemos o grande desafio de refazer a rede de distribuição, que foi mal projetada e cuja obra foi mal executada. Com uma rede precária nas mãos, foi preciso colocar os pés no chão. Era uma situação difícil de ser administrada, já que tivemos que refazer toda a rede ao nosso próprio custo. Isso mostra, desde o início, que a Ceraçá seguiu com rigor as normas técnicas, além de capacitar nossos colaboradores da área de eletrificação. Com eletricidade não se brinca. Sempre investimos para que a Ceraçá tivesse um sistema superior. O resultado disso é a excelência e a segurança de nossas redes hoje em dia. São mais de 20 mil postes sustentando o sistema que gera energia para quase cinco mil consumidores. 

Voltando no passado, com a necessidade de substituir os postes de madeira, visualizamos a instalação de uma fábrica de pré-fabricados, inaugurada em 1993. Aplicando a excelência e seriedade em tudo o que fizemos, logo a qualidade da Ceraçá atingiu novos patamares também na construção civil. Aquele projeto, que seria apenas para a confecção dos postes de concreto para sustentar a rede elétrica da Ceraçá, é hoje um importante braço da cooperativa. A Ceraçá já executou obras de pequeno, médio e grande porte em toda a região Sul do Brasil e no estado de São Paulo. Nos tornamos especialistas ainda na construção de silos de armazenagem e em estruturas pré-fabricadas. E vamos mais longe: em 2013 a Ceraça iniciou a execução da parte civil da obra de construção da PCH São Jorge, no município de Romelândia, SC

O primeiro braço da cooperativa, além da eletrificação rural, foi a comercialização de materiais elétricos. Posteriormente, passamos a comercializar também materiais de construção e eletrodomésticos. Hoje, a Ceraçá possui uma excelente rede de sete lojas, um posto de combustível e mecânica de automóveis, motores e automação industrial. 

A fórmula do êxito da Ceraçá sempre foi a seriedade e a honestidade. Nosso quadro social é formado por agricultores que já eram cooperativistas via sistema agropecuário e transferiram esta experiência para a Ceraçá, acreditando na força da cooperação. Os agricultores criaram a Ceraçá com sua alma. O sucesso desta cooperativa também se deve a excelência dos nossos colaboradores, de todas as áreas. Sempre friso que cada um é presidente na área onde atua e tem o compromisso de fazer o melhor.

Nossa solidez também se baseia na intercooperação. A Ceraçá sempre teve o apoio e o incentivo de suas co-irmãs de diversos ramos, principalmente o agropecuário, muito sólido no Oeste Catarinense.

Nosso desafio para o futuro é que a Ceraçá prossiga com a mesma seriedade que foi sua marca desde o início, mas com uma gestão cada vez mais profissionalizada, mantendo o espírito cooperativista e a visão para aproveitar as oportunidades de mercado.

José Samuel Thiesen
Presidente
Junho de 2013

Certificação ISO 9001

Certificação ISO 90001

A filial localizada em Pinhalzinho / SC da Ceraçá - Cooperativa de Infra-Estrutura e Desenvolvimento Vale do Araçá, possui seu sistema de gestão da qualidade certificado conforme requisitos da norma NBR ISO 9001 pela BRTUV Avaliações da Qualidade S.A.

A Ceraçá - Cooperativa Distribuidora de Energia Vale do Araçá, localizada em Saudades / SC, possui seu sistema de gestão da qualidade certificado conforme requisitos da norma NBR ISO 9001 pela BRTUV Avaliações da Qualidade S.A.

Responsabilidade Sôcioambiental

Garantir as necessidades das gerações futuras sem comprometer as gerações atuais é o desafio de todos. Buscar a redução do consumo de insumos e a otimização de processos construtivos com emprego de modernas tecnologias, diminui o pesado ônus que tem sido imposto à cadeia da construção civil.
Com o emprego de estruturas pré-fabricadas de concreto são minimizados os desperdícios e a geração de resíduos.
A CERAÇÁ tem a preocupação voltada para a conscientização de seus colaboradores e fornecedores, portanto, cuida do destino correto dos resíduos e recicla os materiais produzidos em suas atividades.
A água da chuva recolhida dos telhados da Ceraçá é empregada na produção do concreto de sua obras.
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